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Em junho, o Brasil e o mundo param para celebrar o maior bem comum de todos os países e continentes: o meio ambiente. No dia 5, comemora-se mundialmente o Dia do Meio Ambiente e, em 2019, o tema adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é a poluição do ar. Por isso, o escritório Monteiro Nascimento, também tomando a causa para si, está fazendo parte do movimento da ONU #CombateAPoluiçãodoAr e o Mês do Meio Ambiente do escritório fará parte dos eventos registrados da Organização das Nações Unidas.
No Brasil, a primeira semana do sexto mês é voltada especialmente para o tema em força do Decreto de nº 86.028, de 27 de maio de 1981. Portanto, o escritório irá se estender durante todo o mês de junho, com atitudes e discussões em favor do meio ambiente que irão virar políticas e condutas permanentes. A legislação reflete a inegável importância do impacto que a negligência do homem com a natureza vem causando ao longo dos anos.
Como exemplo, temos o anfitrião do tema deste ano: a China. No país, cerca de 350.000 e 500.000 chineses morrem prematuramente a cada ano pela poluição do ar. Porém, essa realidade vem mudando.
Depois de investimentos ferrenhos na guerra contra a poluição do ar, hoje, a China registra em algumas cidades como Pequim, onde US$125 bilhões foram investidos para este propósito, a o aumento da expectativa de vida para 3,3 anos a mais nos cerca de 20 milhões de moradores da cidade. Um número expressivo apesar do objetivo do governo chinês de querer alcançar 4,1 anos de vida a mais em todas as suas cidades.
Porém, no Brasil, a realidade é bem diferente. Os índices por aqui não são positivos e o interesse pelo assunto não reflete preocupação como deveria. Segundo dados da Plataforma Qualidade do Ar, da ONG Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) a maior parte do país não monitora a poluição do ar – apenas nove dos 27 estados fazem essa monitoração.
Para piorar, um estudo divulgado por cientistas do Instituto alemão Max Plank e da Universidade Johannes Guterberg, em Maiz, afirma que o número de mortes causadas pela poluição do ar em ambientes externos em todo o mundo chega a 8,8 milhões de pessoas por ano – duas vezes mais alto do que as 4,2 milhões de mortes anteriormente estimadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Este número é mais alto, para se ter noção, do que o número de mortes em decorrência do cigarro no mundo (7 milhões de óbitos por ano, aproximadamente).
O website da ONU possui diversas informações sobre os tipos de poluição do ar para que possamos identifica-los e, desta forma, buscar maneiras de preveni-los ou ameniza-los. Condensamos aqui alguns deles:
Em casa, devemos ficar atentos à poluição do ar também. Na residência, a maior vilã costuma estar na cozinha através do que utilizamos para cozinhar, aquecer e iluminar com a queima interna de combustíveis fósseis: querosene, carvão mineral e gás natural, além da madeira e outros combustíveis de biomassa. A ONU prevê que todo ano, cerca de 3,8 milhões de mortes prematuras são causadas pela poluição do ar interna e que grande maioria ocorre em países em desenvolvimento.
A solução? Adotar combustíveis e fogões com funcionamentos mais limpos e eficientes. A Organização das Nações Unidas estimam que de 193 países, 97 países aumentaram para mais de 85% a porcentagem de residências com acesso a combustíveis com queima mais limpa, mas, infelizmente, 3 bilhões de pessoas ainda utilizam combustíveis sólidos e fogueiras para a cocção, aquecimento e iluminação.
Apesar de parecerem mais caros, os sistemas mais limpos são os que podem te proporcionar mais saúde e, consequentemente, mais anos de vida – já os outros, proporcionam o contrário. O perfeito exemplo do ‘barato sai caro’.
Nós sabemos da dificuldade de balancear o progresso das indústrias e do transporte com o meio ambiente. Porém, se pensarmos de forma tecnológica e sustentável, isto é mais que possível – e necessário.
Por isso, é inevitável pensar em políticas e programas que tenham como objetivo aumentar a eficiência energética e a produção de fontes renováveis de energia como a energia solar e a eólica, por exemplo. Dados da ONU afirmam que, atualmente, 82 países de um total de 193 têm incentivos para promover investimentos em energia renovável, produção mais limpa, eficiência energética e controle de poluição.
Já o setor global de transporte, segundo a Organização das Nações Unidas, representa quase um quarto das emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia, e esta proporção está aumentando. A ONU expõe dados alarmantes: as emissões do setor de Transportes estão ligadas a cerca de 400.000 mortes prematuras - quase metade de todas as mortes causadas pela poluição do ar decorrente provocadas pelas emissões da queima do diesel. A pesquisa ainda mostra que os indivíduos que vivem perto de avenidas centrais tem até 12% mais chance de serem diagnosticados com demência.
A solução, de forma mais simples e imediata seria reduzir o número de veículos nas ruas. A carona amiga é uma excelente ideia e que pode diminuir drasticamente a quantidade de carros, motos e outros tipos de veículos transitando. Porém, de forma ainda mais eficiente e em longo prazo, adquirir e cobrar políticas públicas de incentivo aos veículos elétricos e sem emissões de gases poluentes é uma boa opção.
O lixo, se não for separado e devidamente preparado para reciclagem é extremamente nocivo ao meio ambiente. Procure desperdiçar menos e reciclar mais.
Economize mais energia desligando os aparelhos eletrodomésticos e as luzes sempre que não os estiver utilizando.
O bem mais precioso e finito do planeta. Não desperdice! Utilize somente o necessário e, sempre que puder, estoque água das chuvas (devidamente fechada para não atrair o Aedes Egypti), para reutilizar quando for oportuno.
Durante todo o mês de Junho, o escritório Monteiro Nascimento estará implementando estas práticas de sustentabilidade e conscientização do meio ambiente. Iremos documentar nossas mudanças nas redes sociais e compartilharemos nossas experiências com os seguidores.
Entre no site, saiba mais e participe você também!